LSD

 

O LSD, também chamado de ácido, pills, cones ou trips é uma droga com acção alucinogénia ou
psicadélica. A dietilamida do ácido lisérgico é sintetizada clandestinamente a partir da cravagem
de um fungo do centeio (Claviceps purpúrea).
 É consumido por via oral, absorção sub-lingual, injectada ou inalada.
Inicialmente, foi utilizado como recurso psicoterapêutico e para tratamento de alcoolismo e
disfunções sexuais. Com o movimento hippie começa a ser utilizado de forma recreativa e provoca
Grande agitação nos Estados Unidos. O consumo do LSD difunde-se nos meios universitários
norte-americanos, grupos de música pop, ambientes literários, etc. Lucy in the Sky with Diamonds,
 uma das mais conhecidas músicas dos Beatles, é uma alusão ao LSD.
O LSD pode provocar ilusões, alucinações (auditivas e visuais), grande sensibilidade sensorial
(cores mais brilhantes, percepção de sons imperceptíveis), sinestesias, experiências místicas,
flashbacks, paranóia, alteração da noção temporal e espacial, confusão, pensamento desordenado,
 baforadas delirantes podendo conduzir a actos auto-agressivos (suicídio) e hetero-agressivos,
despersonalização, perda do controlo emocional, sentimento de bem-estar, experiências de êxtase,
 euforia alternada com angústia, pânico, ansiedade, depressão, dificuldade de concentração,
perturbações da memória, psicose por “má viagem”. Poderão ainda ocorrer náuseas, dilatação das
 pupilas, aumento da pressão arterial e do ritmo cardíaco, debilidade corporal, sonolência,
aumento da temperatura corporal.

Estes efeitos duram entre 8 a 12 horas e aparecem cerca de 30/40 minutos após o consumo.

Não existem provas das consequências físicas do consumo de LSD; apenas se conhecem as relacionadas
 com problemas psicológicos, como a depressão, ansiedade, psicose, etc.

 

Adaptado de https://www.psicologia.com.pt/instrumentos/drogas/ver_ficha.php?cod=lsd

Luiza Helena e Bruno Marinotte